Por Dr. Vagner Chiapetti

Um programa de tratamento da Obesidade combinando dieta de restrição calórica com atividade física ainda é o método mais utilizado. Atualmente sabe-se que apenas 5 a 10% de perda do peso já é suficiente para proporcionar melhorias nas doenças associadas a obesidade (diabetes, hipertensão, dores articulares, melhora de sensibilidade à insulina e perfil lipídico menos aterogênico, e melhora comprovada nos pacientes com asma e apnéia do sono.

Já a dieta com restrição calórica combinada com atividade física e terapia com medicamentos apontam para uma maior e efetiva perda do peso. Mais objetiva e com maior prevenção do reganho de peso. A medicação isolada não deve ser estimulada. Ela sempre deve ser combinada com um plano dietoterápico e com mudança permanente no estilo de vida.

A obesidade é uma doença crônica e a gestão do peso deverá ser pra toda a vida e que se manter terá efeitos mais abrangentes do que a simples redução do peso, como a redução do risco de complicações que impactam na longevidade.

Como maior objetivo do tratamento deve-se observar perda superior ou igual a 0,5kg semana. Também pode ser verificado percentual de gordura ou ainda redução de medidas.

Alcançado o peso adequado, as necessidades de energia serão menores, e a prevenção deverá ser prática constante com atividade física e escolha por alimentos menos calóricos, maior ingesta de alimentos ricos em fibras e respeito aos horários das refeições, bem como apoio da família e suporte psicológico.
O tratamento cirúrgico é usado nos pacientes com obesidade grave que tiveram falha no tratamento e merece uma artigo somente pra e a escolha dos métodos para emagrecimento deve ser feita pela equipe multiprofissional (nutrólogo, endocrinologista, psicólogo, psiquiatra, nutricionista e educador físico) e sempre com metas de curto, médio e longo prazo.